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Política e Eleições Terça-feira, 18 de Março de 2025, 14:22 - A | A

18 de Março de 2025, 14h:22 A- A+

Política e Eleições / CASO ADOLESCENTE MORTA

"Mato Grosso ainda é o estado em que mais mulheres morrem no país", frisa Max Russi, presidente da ALMT

"A Assembleia tem se preocupado em fazer seu trabalho com leis direcionadas à proteção das mulheres"

DA REDAÇÃO

O crime brutal contra a adolescente de 16 anos, que foi encontrada morta e teve o bebê arrancado do ventre, foi tema da edição extra desta segunda-feira (17) do projeto Diálogos com a Sociedade. A iniciativa do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) conta com a parceria de empresas privadas.

Durante a entrevista no estúdio de vidro da Rádio CBN, instalado no Pantanal Shopping, o subprocurador-geral de Justiça Jurídico e Institucional do Ministério Público de Mato Grosso, procurador Marcelo Ferra de Carvalho, destacou a importância do diálogo sobre violência contra a mulher.

"É importante tomar muito cuidado para não justificar o crime cometido na pessoa da vítima. A vítima pode estar onde quiser, se portar como quiser. Seja violência física ou psicológica, a culpa é sempre do agressor", disse.

Já do ponto de vista de políticas públicas que combatam a violência contra a mulher, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Max Russi, falou da atuação do legislativo reforçando a lei que obriga bares, restaurantes e casas noturnas a adotar medidas de auxílio às mulheres que se sintam em situação de risco e a lei que dispõe sobre ações de regresso no caso de atos de violência doméstica praticados contra mulheres em Mato Grosso.

“A Assembleia tem se preocupado em fazer seu trabalho com leis direcionadas à proteção das mulheres. Estamos buscando ir além e fazer mais. Mato Grosso ainda é o estado em que mais mulheres morrem no país”, frisou.

Além de uma retrospectiva sobre o crime, a perita oficial médica legista e diretora Metropolitana de Medicina Legal da Politec – MT, Alessandra Carvalho Mariano, reforçou o minucioso trabalho realizado pelos peritos com a finalidade de assegurar a integridade das provas obtidas perante uma conduta criminosa.

“A nossa função é materializar o máximo de vestígios que forem encontrados, que auxiliem no trabalho da polícia civil e demais autoridades no desfecho desse crime chocante. A polícia científica trabalha conforme o Pacote Anticrime com a preservação dos vestígios. Além disso, uma das atribuições do diretor de Medicina Legal é acompanhar os casos de maior complexidade”, disse.

Sobre os próximos passos da investigação, o delegado titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Caio Albuquerque, lembrou que a investigação não se resume na prisão em flagrante.

“Os próximos passos com o encerramento da prisão em flagrante são analisar todo o cenário da casa e exaurir todas as diligências ali e também verificar em desfavor dessas pessoas se de fato elas têm algum envolvimento. As diligências seguem a todo vapor para que, o quanto antes, este caso seja encerrado”, pontuou.

Sobre o projeto

As entrevistas do projeto Diálogos com a Sociedade seguem até o dia 11 de abril, das 14h às 15h, no estúdio de vidro localizado na entrada principal do Pantanal Shopping, com transmissão ao vivo pelo canal do MPMT no YouTube.

A iniciativa é viabilizada por meio de parcerias com empresas privadas. São parceiros do MPMT nesta edição o Pantanal Shopping, Rádio CBN, Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), Unimed Mato Grosso, Bodytech Goiabeiras e Águas Cuiabá.

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