PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Na manhã de segunda-feira (06), o presidente do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE-VG), coronel Sandro dos Anjos Azambuja, juntamente com a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti, o vice-prefeito Tião da Zaeli, e parte da equipe de secretários municipais, abordaram em coletiva de imprensa uma preocupação importante. Eles destacaram que ainda existe uma parcela da população que não possui o relógio hidrômetro em suas residências, o que dificulta tanto o recebimento adequado de água quanto o contato com os serviços de atendimento do DAE-VG.
Visando melhorar o acesso aos serviços e garantir que os moradores da cidade possam usufruir de um fornecimento de água eficiente e bem monitorado,coronel Sandro dos Anjos Azambuja declarou: "O DAE quer trazer a possibilidade da população ter o seu hidrômetro para poder atender os canais de atendimento, para que a população possa ser atendida. Precisamos colocar por volta de 20 mil hidrômetros".
O vice-prefeito Tião da Zaeli também enfatizou a necessidade de dar atenção às questões pequenas, afirmando que a gestão anterior não as valorizava, o que levou ao acúmulo de dificuldades. Tião também explicou que a vitória eleitoral com o slogan "mudança" reflete o compromisso de sua administração em lidar com essas pendências, como no caso do Jardim Costa Rica, onde 13 famílias ainda não tem o cavalete com hidrômetro, em sua residência e segundo ele, a situação atual é resultado de "relaxo" da gestão passada.
"O problema que a adminstração passada não dava importância para os problemas pequenos e eles se agravavam. Então por isso que nós ganhamos um eleição com o nome "mudança". Mudar essas questões como o caso do Jardim Costa Rica, moradores sem cavalete de água, que é tão simples mas é relaxo da ultima gestão", declarou o vice-prefeito.
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Conscientização
Em Várzea Grande, há mais de 20 mil residências que ainda não possuem hidrômetro instalado e, de fato, está sendo um grande desafio para a nova gestão do DAE, resposável pelo sistema de abastecimento de água. Oss problemas principais podem ser atribuídos tanto a uma gestão ineficaz quanto à falta de uma cobrança mais ativa da parte dos moradores em exigir a instalação do equipamento.
A ausência do hidrômetro prejudica tanto os consumidores, que ficam sujeitos a cobranças estimadas, quanto a própria companhia de água, que não tem dados precisos sobre o consumo de cada residência. Isso dificulta a distribuição adequada da água e pode resultar em desperdícios ou até mesmo em sobrecarga na rede de abastecimento.
Sem falar nas ligações diretas, que são realizadas de forma ilegal para desviar o fornecimento de água, contribuem significativamente para o desequilíbrio no sistema. Esses moradores não pagam pela água que consomem, mas o custo do serviço, muitas vezes, acaba sendo distribuído entre os consumidores regulares, que pagam suas contas em dia. Isso resulta em um aumento de custos para os usuários que já pagam, além de impactar a sustentabilidade financeira da companhia de abastecimento de água, prejudicando todos no sistema.
Portanto, a instalação de hidrômetros não é apenas uma questão de justiça para os consumidores, mas também de eficiência no controle e na distribuição da água, permitindo uma cobrança mais justa e precisa para todos.
