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Política e Eleições Segunda-feira, 17 de Fevereiro de 2025, 13:40 - A | A

17 de Fevereiro de 2025, 13h:40 A- A+

Política e Eleições / PRIVATIZAÇÃO DO DAE

Secretário de Governo de Várzea Grande afirma que déficit de R$500 milhões do DAE será incluída na privatização

De acordo com o secretário Benedito Lucas de Miranda o processo de privatização ainda deve demorar

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Durante sessão inaugural da Câmara Municipa de Várzea Grande, na manhã desta segunda-feira (17), o secretário de Governo de Várzea Grande, Benedito Lucas de Miranda, informou que a dívida do Departamento de Água e Esgoto (DAE), que poderia impactar o valor da negociação da privatização, será transferida para a venda, evitando complicações legais para o município. Ao contrário do que aconteceu em Cuiabá com a privatização da Sanecap, onde a dívida ficou para o município e, consequentemente, para os contribuintes, em Várzea Grande, o valor da dívida do DAE será embutido na negociação da privatização, evitando que o município fique com um passivo significativo após a venda.

Cinco empresas já demonstraram interesse em assumir o Departamento de Água e Esgoto (DAE) do município. O interesse foi formalizado por meio de visitas ao DAE. Cada uma delas apresenta uma proposta distinta para o modelo de privatização. Porém segundo Benedito o processo ainda deve demorar. 

“Cada uma tem uma ideia, uma prefere PPP(parceria público privada), outra prefere PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse) outra prefere MIP (Manifestação de Interesse Privado). Tem conversas de todo o tipo”, explicou.

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Atualmente, o DAE-VG acumula uma dívida de cerca de R$500 milhões. Segundo Benedito Lucas, a procuradoria está negociando uma redução da dívida, para viabilizar ainda mais a privatização.

"A Procuradoria está trabalhando nesse sentido, em poder fazer entendimentos com a Justiça e com a própria Energisa, [...] tem vontade da Energisa poder negociar com a prefeitura maneiras de majorar essa dívida, mas com a solução definitiva de que a prefeitura comece a pagar", explicou o secretário.

Segundo o secretário, é necessário resolver grande parte dos problemas antes de definir o modelo de privatização.

“Nós temos resolver boa parte dos problemas primeiro para depois acontecer a modelagem. O povo não quer saber de modelagem, o povo quer água na torneira”, declarou.

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