ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O prefeito Abilio Brunini (PL), durante coletiva de imprensa, comentou as duas mortes dos moradores em situação de rua, ocorrrida na noite de quarta-feira (09), e pediu que as pessoas parem de ‘romantizar’ a vida nas dos andarilhos, tendo em vista, que eles preferem continuar nessa vida do que mudar e ter onde morar e um trabalho digno.
O gestor municipal afirmou que em seu mandato não investirá recursos para que essas pessoas permaneçam nas ruas, mesmo que por força de Termo de Ajustamento de Conduta firmado com o Ministério Público.
“Eu não vou investir um centavo para que elas permaneçam nas ruas. Todas as nossas ações serão para que elas possam sair das ruas e tenham uma vida mais digna e uma conquista de qualidade de vida que a rua não oferece”, declarou o prefeito na manhã desta sexta-feira (11) à imprensa.
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A morte da moradora de rua Cleia Lina dos Reis, de 44 anos, que foi esmagada por um caminhão no bairro Porto, na noite de quarta. Ela era uma figura conhecida na cidade e, por vezes, segundo o prefeito, foi abordada para sair das ruas.
O prefeito disse que ela já havia sido convidada para sair das ruas, mas ele se recusava e que foi uma fatalidade e no caso do Ney, ele foi morto e que a polícia deve investigar o crime e ser responsabilizado o autor. “Já levei desembargador e promotor e digo “ pare de romantizar a vida nas ruas, parede romantizar morador de rua” não é digno, não é justo se você ama seu próximo você não deve querer essa vida pro seu próximo, a gente assinou uma TAC com MP que chega a obrigar a entregar barraca para pessoas na rua. Nosso desejo é tirar de lá não pode ser compulsório, mas por convencimento”, comentou.
Outra situação trata-se do assassinato do morador de rua Ney Muller Pereira, cometido pelo procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) Luiz Eduardo Rocha e Silva, para o qual o prefeito cobrou a devida responsabilização, frisando que as duas situações foram circunstâncias distintas.
O gestor municipal reforçou que não entregará aos moradores de rua nenhum tipo de condição para que permaneçam nas ruas, mas
que um local está sendo adaptado para dar assistência às pessoas em situação de rua da Capital.
Depois, o prefeito levantou a hipótese de que militantes atuem para que os moradores de rua dependam da permanência na rua. “É muito difícil lidar com essa situação, não porque a gente não tenha o interesse de lidar, é por causa que existe uma certa militância, existe uma certa romantização e uma defesa para que essas pessoas permaneçam na rua, consumindo drogas, acabando com a vida, destruindo sua saúde e ainda oferecendo insegurança para a população”.
No início de seu mandato, Abilio disse que seu projeto voltado a políticas publicas, é realocar os usuários de drogas que ficam instalados próximo a Rodoviária de Cuiabá e no Beco do Candeeiro, no centro da cidade, para outro local. O gestor municipal visitou os locais acompanhado do desembargador Orlando Perri.
Diante da situação, o prefeito de Cuiabá, chegou desuspender a distribuição de marmitas que eram entregues em pontos estratégicos da cidade regularmente aos que estão em situação de rua. Também teria dito que as entidades que o fazem estariam proibidas de proceder as entregas.
Para Abilio, deixar como está seria "incentivar políticas para morar nas ruas, nós precisamos ter políticas para sair das ruas, para ter reestabelecimento de vidas. Aqui é quase um suicídio”, afirmou o prefeito na época.
Outra medida que será adotada é o fim da entrega de marmitas em pontos estratégicos da cidade. Abilio afirma que será destinado um local específico para que os moradores de rua façam suas refeições.
Abilio afirmou que a gestão irá ofertar possibilidades para os que realmente querem voltar para as suas famílias e cuidar da sua saúde. A proposta e dar condições para essas pessoas voltem para as suas famílias.