ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O governador Mauro Mendes participou na tarde deste domingo (06), do ato em favor da anistia aos envolvidos nas manifestações de 8 de janeiro de 2023.
O ato ocorreu na Avenida Paulista, em São Paulo (SP), onde Mauro esteve ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro, dos governadores Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Ronaldo Caiado (GO), Jorginho Mello (SC), Ratinho Junior (PR) e Wilson Lima (AM), além de outras lideranças nacionais.
Os defensores da liberdade, tomaram conta da principal avenida da cidade. Apoiadores munidos com cartazes pró-anistia e mulheres atenderam o pedido da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro e colocaram batons em suas mãos.
Mauro Mendes também participou do ato em favor da anistia realizado no mês passado, em Copacabana (RJ). "Não sou e nunca serei a favor de depredação ou qualquer tipo de invasão de local público ou privado. Agora, não se pode tratar uma pessoa que exagerou em uma manifestação com penas de 14 anos, 17 anos de prisão. Essas pessoas estão sendo condenadas com penas superiores a de traficantes, como se fossem criminosos contumazes. Isso é uma grande injustiça", afirmou o governador.
Mendes levantou o braço para o alto, com a mão espalmada, ao ser convocado para declarar apoio à anistia aos golpistas do 8 de janeiro de 2022. “Por Deus, pela pátria e pela liberdade, sim”, gritou o governador sobre o trio elétrico seguido pelos manifestantes em São Paulo.
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Ainda no evento, o governador confirmou a presença de Bolsonaro e dos demais governadores na Norte Show, feira agropecuária em Sinop, no próximo dia 14 ou 15. Somente Ratinho Junior não poderá ir, por conta de uma viagem internacional.
"A presença do Bolsonaro e dos colegas governadores mostra a importância de Mato Grosso e do nosso agronegócio no cenário nacional. É o que eu sempre falo: nosso estado é um exemplo de Brasil que dá certo", completou.
O ato pró-anistia ganhou ainda mais força após o dia 16 de março, quando Bolsonaro ao lado de apoiadores defenderam a anistia. Assis também marcou presença no manifesto e defendeu a liberdade da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que ficou presa por mais de dois anos pela participação nos protestos, e que usou um batom para escrever a frase "perdeu mané" na estátua da Justiça, em referência a frase do ministro do STF Luís Roberto Barroso, que respondeu ao questionamento de um cidadão ao ser abordado sobre o resultado da eleição presidencial de 2022.
