ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
A vereadora por Cuiabá Maysa Leão defende que a Procuradoria do Legislativo Municipal se posicione no que diz respeito as denúncias de que a facção criminosa,, o Comando Vermelho estaria atuando em favor de alguns parlamentares, especialmente no que diz respeito a eleição da Mesa Diretora. Para ela, o departamento da Casa de Leis deve buscar se aprofundar no assunto e apurar se os fatos expostos, de fato, são reais.
Caso seja, ela acredita que os vereadores envolvidos devam ser cassados. “Nós precisamos que a Procuradoria intime todas as pessoas que fizeram a denúncia para trazer provas. Como uma pessoa pública, a partir do momento em que você concorre a um cargo eletivo, você tem que tomar cuidado com o que você diz, porque você é uma autoridade e falar, até papagaio fala, precisamos de provas. ”, disse a parlamentar na manhã desta terça-feira (12).
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Ela ainda afirma que está receosa com a situação. “Eu me sinto receosa, eu estou em um parlamento que todo mundo foi financiado? São quatro? 20? Quem são? Quantos foram eleitos? Então, a gente precisa que as pessoas públicas se posicionem sobre um fato grave como este nos tragam provas”, completou.
A parlamentar explica quem fez essas declarações: "Quem fez essas declarações foram os vereadores e o prefeito até onde eu sei ele entregou algo né. Então minha crítica toda é, todos os que são autoridades e que falal algo grave sem poder provar. Porque eu ouvi conversa de corredor e eu não vou propagar isso para a imprensa. Eu tenho uma responsabilidade social. Então minha crítica é, todos que foram eleitos e que estão trazendo acusações graves e não estão provando", afirmou Maysa.
A vereadora afirma que a Câmara de Cuiabá precisa investigar todas essas acusações de parlamentares envolvidos com facções criminsoas com urgência. "A Câmara deve investigar. Porque isso fere a Câmara dos Vereadores como imagem. Eu acredito que a Procuradoria [da Casa de Lei] precisa agir e rápido”.
Sobre o policial federal e vereador eleito Rafael Ranalli (PL), ser impedido de visitar bairros de Cuiabá a mando do Comando Vermelho "Eu não passei por nada disso. Eu andei por Cuiabá inteiro e muita gente disse pra mim: Há Maysa , mas você fez a campanha no centro. Não. Eu fiz a campanha em Cuaibá inteiro. Ai uma pessoa falou assim: A vereadora e que a senhora é respeitada, as pessoas sabem que vocÊ trabalha e que você tem porta aberta em todos os lugares. Se isso é fato ou não, eu posso dizer para vocês, categoricamente, que nem eu, nem o meu time que estávamos em 14 pessoas na rua sequer fomos interpelados por ninguém proibindo de circular em nenhum bairro", afirmou.
Sobre a denúncia do prefeito eleito Abilio Brunini não for comprovada. "Eu acrfedito que todos os vereadores daqueles que vão entrar e daquele que aqui estão de levar o nome da Câmara de Vereadores para a população de Cuiabá. Então, nós temos que em primerio lugar, defender que aqui trabalhamos eu trabalho muto, a minha equipe trabalha muito e a gente quer respeito. Então vai ser uma relação de respeito estabelecida por consciência ou estabelecida por atos em que a Procuradoria deve fazer agora que é pedir provas".
“A Procuradoria da Casa ela existe para defender a Câmara de Vereadores e para que nós tenhamos aqui processos executados de forma legítima e legal, respeitando a lei. Então, quando ela defende a instituição, ela defende a crença da população em nós. Então sim, é prerrogativa da Procuradoria da Câmara tomar todas as providencias, inclusive, para que possam ser em relação aos acusados. Porque se foi comprovado que tem alguém aqui dentro que tá ligado ao crime organizado essa pessoa precisa sair daqui, é falta de decoro”. Então eu tenho cobrado o processo do vereador Paulo Henrique, tenho cobrado que a Assemblai atue e a gente que cobrar também que a Procuradoria defenda esta instituição. Porque não é da Maysa. Eu estou de passagem Esta instituição é da população cuiabana".