R. BLATZ
DA REDAÇÃO
As obras do BRT tem gerado inúmeros prejuízos a cidade de Cuiabá, caos no trânsito, demissões e falimento de empresas nos arredores da obra e até em locais mais afastados, onde dificultou o acesso a consumidores por conta do caos no trânsito e falta de mobilidade para pessoas.
A Câmara de Dirigentes Lojistas CDL realizou um estudo com empresários da região, segundo a pesquisa 90% desses empresários foram afetados com as obras do BRT, 36% tiveram que realizar demissões em massa e, 15% dos empresários não aguentaram o impacto negativo e desestroso que a obra gerou, tendo que fechar suas lojas.
Acesse nosso canal de notícias no WhatsApp pelo link: FTN BRASIL
A classe comercial e empresarial alega que o governo do estado não realizou nenhum estudo de impacto financeiro, afim de criar alternativas de fomento para a classe sobreviverer a esse período de obras do BRT.
“Nada foi pensado para as empresas e comércios da região. O governo sabe que uma obra dessas dura anos, o governador acompanhou as obras do VLT, e o quanto isso gerou prejuízo para nós há anos, e novamente cometeu esse erro. Ele (o governador) apenas fez, sem preocupar que aqui tem famílias que dependem dessa renda”, disse um empresário prejudicado pelas obras.
“Quando chove é pior, parece um lago de água vermelha e barro. A água da chuva entra nos comércios, molham e queimam equipamentos. Além de perdermos clientes ainda temos prejuízos” disse um comerciante.
Uma motorista de van que transporta crianças para a escola São Gonçalo no Porto, e tem que fazer a rota Av. do CPA para pegar alunos, reclama que tem que se antecipar em duas horas de relógio, para os alunos não chegaram atrasados. “Todos os dias é um caos, são horas para passar um trecho de três quilômetros. Todas as alternativas ficam congestionadas pelo impacto da obra” relata a motorista.
Devido ao atraso das obras, o governo do estado decidiu reincidir o contrato com o consórcio BRT, sem prazo definido para o término das obras, os comerciantes e empresários esperam ao menos a sensibilidade do governador para amenizar os prejuízos causados ao longo dos meses anteriores e posteriores a obra.