DA REDAÇÃO
A Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) repudia publicamente as declarações do CEO do Carrefour da França, que anunciou que o grupo não comprará mais carnes provenientes do Mercosul. Tal posicionamento mostra mais uma vez que o protecionismo econômico, disfarçado muitas vezes de protecionismo ambiental, principalmente de países da União Europeia, querem interferir diretamente no potencial produtivo do setor agropecuário brasileiro.
Assim como a moratória da soja, a Lei antidesmatamento, que tenta ser imposta pela UE aos produtores brasileiros, ignora nosso código florestal e desrespeita a soberania da legislação brasileira.
O Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente. Em Mato Grosso, por exemplo, os produtores rurais preservam mais de 67% de suas áreas. Na região da Amazônia os produtores são obrigados por lei a manter 80% de sua área preservada.
O mundo inteiro sabe do comprometimento com a eficiência e a sustentabilidade que os produtores brasileiros possuem, e mesmo com uma das legislações mais rígidas do mundo, conseguimos produzir com qualidade e eficiência.
As restrições à importação de produtos agropecuários brasileiros nada mais é que barreiras comerciais disfarçadas para proteger o mercado europeu. Não podemos mais aceitar isso. Somos o celeiro do mundo e responsável por produzirmos grande parte dos alimentos que chegam à mesa de pessoas do mundo inteiro.
O Brasil é o quarto maior produtor e exportador mundial de carne suína do mundo, e Mato Grosso é o quinto maior produtor da proteína no país.
A Acrismat reitera sua posição de não aceitar regulamentações que ignorem nossos avanços ambientais e sociais, ao impor restrições desproporcionais a produtos brasileiros. Nosso setor produtivo é um pilar da sustentabilidade global e já alcança altos padrões, refletindo nosso compromisso com um comércio justo e ambientalmente responsável.